Para muitas mulheres a discussão sobre climatério e menopausa é um grande tabu. E não deveria. Isso porque ambos períodos fazem parte do feminino e não significa que não há alternativas para driblar os sintomas e viver o período de maneira suave. O climatério é o período que antecede a chegada da última menstruação e pode durar até sete anos antes de cessar totalmente.
A menopausa chega com a última menstruação, quando a vida reprodutiva chega ao fim. Com a aproximação do climatério, algumas mulheres sentem sintomas que não entendem muito bem porque o corpo está sofrendo tantas mudanças e se deparam com a carência de informação sobre um tratamento eficaz. Um dos métodos usado nessa fase é a terapia de reposição hormonal (TRH). O processo auxilia na diminuição de sintomas como ondas de calor (fogachos), suores noturnos, insônias, secura vaginal, falta de libido, entre outros.
As principais vias de administração da reposição hormonal são via oral (comprimidos), gel, transdérmica (através da pele), vaginal e implantes. No entanto, a escolha do tipo de tratamento deve ser feita pelo médico, levando em consideração as necessidades e características de cada paciente.
Em entrevista exclusiva ao portal da TV Cultura, o ginecologista Vinícius Carruego, diretor médico da Clínica Elsimar Coutinho, em São Paulo, explica como o tratamento por meio de implante de hormônios bioidênticos auxilia as mulheres. Estudioso e pesquisador do tema, o médico também explica como método pode ser usado para melhorar outras condições médicas, como osteoporose, depressão, enxaqueca. Estudos indicam que ajuda na prevenção de doenças como demência de alzheimer, infarto e AVC.
Assista abaixo à entrevista completa:
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